Um homem está sendo ouvido na sede da Polícia Federal em Caruaru na tarde desta quarta-feira (25). Aleandro Ricardo de Freitas atendia na Unidade Mista de Saúde Ana Agemira Corrêa, no muncípio de Jataúba, Agreste de Pernambuco, utilizando o número de registro de um médico verdadeiro.
Ele foi descoberto durante fiscalização do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe). Aleandro e a administradora do hospital foram levados para a unidade policial. Carimbos, prontuários médicos e fichas de atendimento foram apreendidos.
Segundo o presidente do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), André Longo, o acusado não tem registro no Conselho Federal de Medicina nem no Regional. Aleandro atuava como plantonista.
O homem teria alegado que se formou em medicina na Bolívia e apresentado um diploma. O documento ainda será verificado. Ainda de acordo com André, há suspeitas de que mais quatro pessoas estejam agindo da mesma forma na Unidade Mista de Saúde Ana Agemira Corrêa. Para não comprometer o atendimento no hospital, a 4ª Gerência Regional de Saúde enviou uma equipe ao local.
Fonte: JC Online
Agora eu: Talvez por ser um “Ser Politizado” a cada dia que se passa fico mais enojado com essa política medíocre e corporativista que vivemos. Este é mais um daqueles casos em que a noticia é publicada pela metade. Aleandro Ricardo, um correntino, como muitos pernambucanos que um dia saíram de suas casas na ilusão de cursar medicina na Bolívia, Cuba, etc... e ao retornarem ao findar seus cursos se depararam com a vergonhosa posição dos Conselhos Regionais de Medicina de não os aceitarem como profissionais, sem ao menos lhes darem a oportunidade de realizarem “uma suposta prova” que nunca acontece.
Politicamente fico imaginando até onde existe boa vontade do Governo para solucionar os problemas com a saúde. Será que a legalização destes profissionais não seria um passo para a falta de médicos? – Afinal só em Pernambuco existem centenas. Não quero justificar os meios que muitos encontram para exercitar a profissão, mas tambem fico pensando na frustração de cada um que tem seu diploma na mão, anos de dedicação aos estudos, e em seu proprio País não tem o direito de praticar o que aprendeu.
Assim registro aqui meu protesto!
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