O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse que o esquema de corrupção no Distrito Federal não chegou ao fim com o afastamento do ex-governador José Roberto Arruda (sem partido) e de outros políticos investigados pela Operação Caixa de Pandora da Polícia Federal (PF). Gurgel voltou a defender a intervenção federal na capital, que deve ser julgada pelo Supremo Tribunal Federal na próxima quarta-feira.
Há indícios de que o esquema continua. Mesmo com o afastamento de Arruda, (o esquema) não foi desmantelado, não se desfez, afirmou o procurador-geral. A expectativa de Gurgel é que o STF julgue procedente a intervenção, mas a votação, acredita, deve ser apertada. As informações são da Agência Brasil.
Ele disse que a PF ainda está analisando as provas e materiais recolhidos na operação e que só depois do término desse trabalho o Ministério Público poderá apresentar denúncia à Justiça contra os envolvidos.
Quanto à perda do tempo certo e apropriado para determinar a intervenção, alegada por especialistas como um possível obstáculo para uma votação favorável no Supremo, Gurgel disse que não é tarde para que isso aconteça.
Continuamos com os mesmos problemas e o atual governador (Rogério Rosso, eleito por eleição indireta no dia 17 de abril) não tem condições de sanear os problemas porque foi eleito com votos dos mesmos deputados envolvidos no esquema, alegou Gurgel.
Fonte: Band - Jornalismo
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