terça-feira, 8 de junho de 2010

Enquete da Agência Senado aborda o Exame de Ordem da OAB

Durante todo o mês de junho, a Agência Senado e a Secretaria de Pesquisas e Opinião Pública do Senado (Sepop) promovem uma enquete sobre o Exame de Ordem. Os interessados podem dar sua opinião sobre o exame de seleção promovido três vezes por ano pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), obrigatório para que os bacharéis em direito possam exercer a advocacia. O acesso é na lateral direira da seção Notícias, Agência Senado, no site do Senado ( www.senado.gov.br ). A enquete pergunta: ;Você é a favor ou contra a proposta que acaba com o Exame de Ordem, como requisito para o exercício da advocacia (PLS 186/2006)?;, com opção de respostas Sim ou Não.

Existem vários projetos na Casa sobre o Exame de Ordem, tema polêmico que divide os senadores. Há quem defenda a extinção do exame, como propõem o PLS 186/06, do senador Gilvam Borges (PMDB-AP) e a PEC 1/10 do então senador Geovani Borges. Outros são contra a extinção do exame e sugerem seu aperfeiçoamento, conforme emenda apresentada ao PLS 186/06, pelo senador Marconi Perillo (PSDB-GO). Um outro projeto (PLS 43/09), apresentado pelo senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), estabelece novo critério de avaliação de cursos e instituições de ensino superior. Os dois projetos tramitam em conjunto e estão, atualmente, sob exame da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).



Fonte: Agência Senado

Um comentário:

  1. O exame aplicado ontem dia 13/06/2010 foi imoral e de uma complexidade que deixou a todos os alunos, que fizeram a prova, sem entender direito o que aconteceu.
    Entendo que a OAB perdeu completamente o senso do que é ser um bacharel em direito e fez com que muitos questionassem se realmente fizeram o curso correto, penso hoje, que no dia da solenidade, se houver, estarei feliz ou triste com a carteira, pois realmente hoje, pra mim, ela é simbolo de vergonha.
    Vergonha por uma prova que não foi elaborada para testar conhecimento e sim, para frustar o sonho de quase 95.000 mil inscritos.
    A OAB alega que a culpa é dos cursos jurídicos, mas aí eu questiono, se fosse assim, as melhores faculdades do Brasil, e nesta incluo a USP, aprovaria 100% de seus alunos, mas na prática não é isso que acontece.
    Me entristece o descaso com a dita fraude ocorrida no exame, que levanta algumas questões.
    Houve realmente? Se houve, o que foi feito a respeito, houve alguma sanção para o candidato. Por que foi reafirmado o contrato com a Cesp e aberto aos bacharéis do 9° e 10° semestre, proque aumentou-se o valor da inscrição, para nós pagarmos a conta com o erro de um inbecil que fraudou a prova, se é que foi o que realmente aconteceu?
    No Direito aprendemos diversos princípios, que são basilares, e pergunto, quais são os princípios da OAB e da CESP na elaboração da prova. E o que eles esperam alcançar com a reporvação em massa que não é privilégio algum à carreira.
    Deixo aqui a minha indignação.

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