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Simplesmente não existem palavras... dá até uma dor no coração, sinto por todos... em particular uma dor ainda maior por Correntes, onde cresci e convivo ainda com àquele povo bom e hospitaleiro, povo que sempre nos acolheu tão bem, foi em Correntes que meu pai, o velho Oscar Carneiro(in memorian), teve o prazer de administrar como prefeito no periodo de 1992-1996. Simplesmente não tenho palavras... Apenas transcrevo aqui a matéria públicada pelo amigo Roberto Almeida:
As principais cidades de Pernambuco castigadas pelas chuvas estão localizadas na Zona da Mata e Região Metropolitana. É fato, a maioria das pessoas está informada disso. Acontece que o Agreste, tanto na região de Caruaru quanto na de Garanhuns, também sofreu as consequências do temporal de quinta e sexta-feira da semana passada. Cachoeirinha, já citada no blog, teve as ruas alagadas e sete casas caíram. Na Suíça Pernambucana as famílias que moravam em áreas de risco, principalmente na Liberdade, tiveram de ser alojadas em outro local. A capital do Agreste também sofreu sérios problemas com alagamento de ruas e casas, enquanto em Lajedo, mais próxima da gente, os moradores entraram em pânico por conta da ameaça de estouro de uma barragem. Algumas famílias, na terra dos Dourado, que moravam em bairros considerados de risco (no caso de acontecer o rompimento do reservatório), venderam suas casas até por metade do preço e se mudaram para lugares mais altos. Não é alarmismo: a cidade, tempos atrás, foi atingida por uma enchente de grandes proporções, quando a barragem não aguentou a força das águas e elas invadiram a zona urbana. O medo de que tudo se repetisse é que deixou assustados os moradores.
A situação mais grave na região, contudo, parece ser a de Correntes. Segundo fui informado, lá as águas invadiram a cidade pra valer, derrubando 50 casas, fazendo estragos em toda zona urbana e deixando centenas de pessoas desabrigadas e sem ter nem o que comer. Somente em Capoeiras, onde funciona o programa do Governo do Estado chamado Compra Direta, o IPA adquiriu quatro mil quilos de alimentos, que seguiram num caminhão para socorrer os correntinos. Tentei conseguir mais dados, informações oficiais, mas não consegui. Não há dúvidas, no entanto, que a população de Correntes sofre e precisa da ajuda dos governos e dos moradores de outros municípios.
Fonte: Blog do Roberto Almeida
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